Como e quando participar de um processo terapêutico?

Participar de um processo terapêutico é muito simples, basta estar aberto para falar de si, trazer suas questões, seus problemas, sentimentos e discorrer sobre estes. Sem medo, colocar para fora tudo aquilo que está ali no fundo, no íntimo, na sua mente! Sabe aquelas preocupações que vem sem ser convidada, mas que insiste em perseguir?
Aqueles pensamentos que voltam a repetir? Aquelas sensações que chegam a passar para o corpo chegando a palpitar o coração, sufocar o peito, aquela angústia, suor nas mãos. Sensações essas que fogem do nosso controle e acabam com nosso sossego, nos perturbando rotineiramente. Aquilo que nos impede de levar uma vida tranquila, natural e parece que trava tudo em alguma parte específica, seja ela na vida profissional, afetiva, social, acadêmica, por vezes em todas as áreas juntamente.
Conflitos com amigos, familiares, colegas de trabalho, chefes ou com a equipe que coordena, demonstra no dia a dia muito do que somos e nem notamos direito ao lidar com os outros, apenas por não querermos enxergarmos de fato ou por não entendermos o porquê pelo qual nos comportamos daquela maneira. Somos os primeiros a nos julgar e dizer sou assim, sou isso, sou aquilo, sem buscarmos a verdade de nossos atos.
Quando você começa a compreender quem você é, a se conhecer na realidade, tornando consciente a sua persona e não aquilo que você imagina ser ou que os outros pensam que você é. Essa é uma possibilidade dentro do processo terapêutico, que só passando por essa experiência é que você poderá se descobrir, se apresentar para você mesmo!
Não importa a idade que tenhamos, pois tendemos a passar os dias e enfrentar a rotina tão conturbada, estressante e cheia de coisas para fazer que nem nos damos conta do que gostamos de fato, nem nos perguntamos o que nos dá prazer na vida? Nos agrada? Quem somos? E do que gosto de fazer por mim mesmo? Pois fazemos muitas coisas pelos outros ou que eles gostam, para agradá-los. Ei, espera aí um pouquinho, e eu?
Se dar conta dessas questões podem auxiliar a optar por escolhas mais assertivas, com isso, pode reduzir o sofrimento, porque até este pode ser encarado sob outro ângulo, novas perspectivas a respeito de como venho sofrendo, ou melhor como venho encarando as minhas dores, as minhas atitudes e comportamentos diante do “problema”.
Um transtorno mental ou de personalidade, pode ser tratado a tempo, se descobrir o que se tem é uma maneira de conhecer a doença e suas possibilidades para conviver e lidar com ela da melhor forma possível. Assim, é possível encaminhar para outros profissionais que possam auxiliar para que o processo combinado possa ter uma evolução mais satisfatória para a pessoa que busca esses recursos.